domingo, dezembro 24, 2006

As Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian (1958-2002)

Para o início efectivo das bibliotecas móveis em Portugal é apontado a data de 1953, referente ao início dos serviços de uma biblioteca-circulante, implementada por Branquinho da Fonseca, no Museu-Biblioteca do Conde Castro Guimarães, em Cascais, onde na altura exercia funções de conservador-bibliotecário. Esse carro-biblioteca deslocava-se até “às associações, escolas e lugares centrais das povoações, proporcionando, através do empréstimo domiciliário, o acesso ao livro pela população.” [Neves, pág. 3]. Era de carácter gratuito e o acesso às estantes era livre.

Biblioteca móvel, do Museu-Biblioteca do Conde Castro Guimarães, de Cascais
(ver fonte no fim do post)

Em 1958 a Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) criou, por sugestão do mesmo Branquinho da Fonseca, um serviço similar ao de Cascais, mas que almejava abranger todo o território nacional, incluindo mesmo os arquipélagos. Surgiu assim o Serviço de Bibliotecas Itinerantes (SBI), que B. da Fonseca dirigiu até à sua morte (1974). Este tinha como objectivos “promover e desenvolver o gosto pela leitura e elevar o nível cultural dos cidadãos, assentando a sua prática no princípio do livre acesso às estantes, empréstimo domiciliário e gratuitidade do serviço.” [Neves, pág. 3] Afigurava-se como tal um serviço de leitura pública moderna.

O público a quem era mais dirigido o serviço era sobretudo aquele que era mais parco no acesso à educação e cultura, habitando nas regiões mas desfavorecidas. estendendo-se a todas as faixas etárias. Todavia será no público mais jovem que este serviço terá melhor acolhimento, apesar de se pretender contemplar de modo símile todas as idades. (ver [Melo, 2004a])

“As bibliotecas itinerantes ou carros-biblioteca levavam a bordo cerca de dois mil volumes arrumados nas estantes. Nas prateleiras de baixo, encontram-se os livros para crianças, nas prateleiras do meio a literatura de ficção, de viagens e biografias e, por fim, nas de cima os livros menos procurados, de filosofia, poesia, ciência e técnica. Circulavam por territórios que abrangiam mais do que um concelho, permitindo, após o cumprimento das formalidades de inscrição e requisição, o empréstimo dos livros por períodos de um mês, prorrogáveis, sendo até possível efectuar reservas.” [Neves, pág. 3 e 4]

A opção inicial por bibliotecas itinerantes foi motivada sobretudo pelo facto de grande parte das populações nunca antes terem tido contacto com este tipo de serviço e como tal revelava-se essencial ser a biblioteca a deslocar-se até elas, até em razão dos potenciais leitores possuírem poucos tempos livres, e de os meios de deslocação dos mesmos serem escassos. Com os veículos móveis era possível chegar ao Portugal mais profundo, dos pequenos lugarejos, de habitações mais dispersas (e uma grande parte destes povoados nem se localizava propriamente no interior do país). Indubitavelmente o cerne deste serviço era o leitor e as suas efectivas necessidades, o que era algo incomum nas bibliotecas mais tradicionais portuguesas. (ver [Melo, 2004b, pág. 282-83 e 330-331])

Este serviço era em muitos casos o único contacto com os livros que se possibilitava a muitas populações. Todavia, observa-se o cuidado de não atender apenas à leitura lúdica (embora seria esta a mais saliente) mas também à leitura informativa e formativa, abarcando o maior número de temáticas possíveis (e também incluindo nestes manuais de estudo, oficiais). A escolha do fundo documental obedecia a critérios bem definidos, por uma comissão, e era publicado num catálogo, actualizado regulamente (o primeiro, de 1960, possuía 1674 títulos diferentes). No acervo das obras disponíveis foram-se incluindo mesmo, embora lentamente e com certas reservas, algumas obras que não eram muito do agrado dos dirigentes políticos do Estado Novo. Ressalva-se, todavia que o empréstimo deste tipo de obras, era restrito a certas pessoas. (ver [Melo, 2004a])

Bibliotecas Itinerantes (Citröen) da Fundação Calouste Gulbenkian
(ver fonte no fim do post)

Inicialmente, em 1958, foram colocadas em circulação 15 bibliotecas itinerantes (sobretudo na região de Lisboa e litoral), mas o seu crescimento inicial foi deveras acentuado, sendo que em 1961 já circulava pelo país (estendendo-se ao interior) um total de 47 veículos de marca Citröen. (ver [Melo, 2004b, pág. 334]) “No que concerne ao pessoal que assegurava o funcionamento destas unidades móveis, era constituído por dois elementos: o auxiliar e o encarregado, responsável pela biblioteca, a quem competia orientar o leitor nas suas escolhas de leitura”. [Neves, pág. 4] O encarregado “não tinha de de ter nenhum curso específico, nem sequer de ser diplomado, apenas precisando de ser alfabetizado, evidenciar alguma cultura geral, gosto pelo livro e predisposição para o contacto com o público”. Entre eles incluíram-se “grande número de intelectuais reconhecidos” como Alexandre O’Neill ou Herberto Hélder [Melo, 2004b, pág. 285]

A FCG estabeleceu parcerias com as autarquias, em que estas cediam instalações para depósitos de livros (cada carrinha tinha o espólio no interior e mais o dobro de reserva num espaço exterior) e pontualmente contribuíam para o pagamento das despesas, ao passo que à FGC arcava com o grande ónus das expensas (fornecer o acervo de obras, o biblio-carro, pagar os honorário do pessoal, o combustível, despesas de manutenção e conservação, etc). (ver [Melo, 2004b, pág. 283-84]) A Gulbenkian teve assim a incumbência de se substituir em grande parte ao Estado a sua função de criar uma rede de bibliotecas, até pelo facto de o Estado não estar muito interessado na formação de cidadãos plenamente esclarecidos e informados. Por outro lado, e reportando somente ao valor material do livro, o seu corrente acesso era na época apenas factível a classes mais favorecidas.

Este serviço itinerante teve desde o seu começo uma elevada recepção, sendo que somente três anos volvidos, em 1961, o número de leitores inscritos era de cerca de 250 mil e foram requisitados cerca de 2,5 milhões de livros. Apenas para se observar a acentuada evolução, no ano seguinte o número de leitores inscritos era já de cerca de 350 mil e foram requisitados cerca de 3,5 milhões de livros (ver [Melo, 2004b, pág. 334])

Gradualmente, desde o 2º semestre de 1959, foram-se instalando algumas bibliotecas fixas, sobretudo em locais de maior centralidade e inseridas em organismos públicos, o que induziu, pelo menos a um acréscimo mais paulatino dos efectivos móveis. Em 1962 já existiam 36 bibliotecas fixas e 47 móveis, o que já evidenciava uma razoável cobertura do país. “Em 1963 introduziram-se as bibliotecas itinerantes e fixas nos Açores e na Madeira. Em 1967 contabilizavam-se 205 bibliotecas (61 móveis e e 144 fixas) (ver [Melo, 2004b, pág. 334-335]. Ainda assim, só em 1972, é que a própria FCG deu por «concluída» a sua rede de bibliotecas itinerantes e fixas, totalizando, respectivamente, 62 e 166 unidades” Nesse ano existiam cerca de 475 mil leitores inscritos e foram requisitados cerca de 6 milhões de livros. [Melo, 2004b, pág. 291 e 334]. As Bibliotecas móveis sempre serviram aos povoados mais pequenos e periféricos ao inverso das fixas.

Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian (fonte)

Desde o início da década de 70 o projecto SBI vê a sua sustentação fragilizada no seio da FCG, pois esta pretendia que as despesas (bastante elevadas e com um 'retorno' algo dúbio) fossem repartidas com o poder central e local. Em 20-2-1974 chegou mesmo a existir uma reunião onde se discutiu a extinção da SBI, contudo a eclosão do 25 de Abril, mudou o panorama global e o serviço manteve-se, sofrendo algumas reestruturações.

No período (1981-1996) em que Vergílio Ferreira foi director do SBI, foi enfatizado a animação da leitura e a difusão literária e cultural. Deste modo forami reforçadas as actividades de promoção da leitura e dos livros (exposições, debates, encontros com autores, leitura de contos e poesia, etc.) nas bibliotecas Gulbenkian. Em 1983 o SBI foi renomeado SBIF (Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas da Fundação Calouste Gulbenkian).

Vergílio Ferreira”foi um defensor da manutenção do projecto de bibliotecas FCG, pois entendia que a proposta lançada pelo IPLL não era uma alternativa completa, dado não cobrir então todo o pais (excluía as regiões autónomos) e por não ter um serviço de unidades itinerantes.” [Melo, 2004b, pág. 302].

A implementação gradual do Programa Nacional de Leitura Pública, a partir de 1987, que visava a construção de bibliotecas de feição mais moderna de acordo com os princípios de Manifesto da UNESCO contribui para o decréscimo progressivo do número de efectivos da SBIF que se vinha registando desde o início da década da década, sobretudo de móveis que rapidamente se extinguiram (ver[Melo, 2004b, pág. 294-298]. Por outro lado muitas das novas biblioteca da Rede Nacional de Leitura Pública começaram a integrar o serviço de biblioteca itinerante. Contudo em muitos dos casos a gradual ausência das bibliotecas itinerantes da Gulbenkian das povoações, não foi colmatada pelos novos serviços móveis, sobretudo nos povoados mais periféricos.

Em 1993 o SBIF passava a SBAL (Serviço de Bibliotecas e Apoio à Leitura) e em 19 de Dezembro de 2002 era definitivamente extinto.

Biblioteca Itinerante da Fundação Calouste Gulbenkian
(ver fonte no fim do post)

No total, segundo aponta Manuel Carmelo Rosa, director do Serviço de Educação e Bolsas da Fundação Gulbenkian, o serviço de bibliotecas itinerantes e fixas da FCG emprestou ao longo de quarenta e quatro (1958-2002) anos cerca de 97 milhões de livros e, chegou a quase 29 milhões de leitores, distribuídos por cerca de três mil novecentas povoações. Para cumprir com sucesso esse serviço adquiriu ao longo dos anos mais de cinco milhões de livros. (ver notícia LUSA/RTP abaixo)

Estes números são muito diferentes do que Daniel Melo apresenta. Relativamente ao número de empréstimos, e apenas entre 1958 e 1989, este regista 140 862 248 livros emprestados; e no mesmo período de tempo relativamente a livros adquiridos regista 7 849 749 livros. [Melo, 2004b, pág. 334-335]. Na mesma obra de Daniel Melo é registado que apenas entre 1958 e 1990 o número total de leitores foi 46 423 881. Desses, cerca de 36 551 663 (78,7%) foram crianças e adultos [Melo, 2004b, pág. 343]. Estes valores evidenciam a enorme importância que este serviço da Gulbenkian assumiu em Portugal e espelham de modo singular o elevado sucesso que granjeou no seio do povo português.

A propósito, Carmelo Rosa lembra que quando uma biblioteca móvel era substituída por uma fixa todo o acervo da móvel (quer do seu interior, quer em depósito) era oferecido ao município. Em Dezembro de 2002 com a extinção do programa praticamente todo o acervo bibliográfico e documental transitou para as autarquias. (ver notícia LUSA/RTP abaixo)

Saliente-se que a Fundação Gulbenkian continua a prestar um fundamental apoio às bibliotecas portugueses, sobretudo Públicas e Escolares, agora não através de unidades físicas (fixas ou móveis), mas de programas, serviços, diversas iniciativas, apoio financeiro e material, etc. que lhes concede; e de eventos e iniciativas (conferências concursos, formações, etc.) que produz nos e a partir dos seus espaços. E como lembra Carmelo Rosa "no seu website tem disponível mais de 30 mil fichas de leitura relativas ao que mais importante se publicou desde a década de 60".

Biblioteca Itinerante (renovada) da Fundação Calouste Gulbenkian
(fonte)

Se desde finais da década de 80 o número de bibliotecas itinerantes da Gulbenkian diminuiu, essa redução foi sendo contrabalançada com o acréscimo sucessivo, de novas unidades referentes às bibliotecas não pertencentes à rede Gulbenkian. Estes bibliomóveis apresentam-se, regra geral, melhor apetrechados, incorporando já sistemas multimédia e informáticos. Por outro lado tem se vindo a diversificar o tipo de serviços móveis prestados, com a inclusão de bibliocaixas, bibliomalas, etc. A edificação de pólos e extensões das bibliotecas públicas não tem sido muito significativa, não servindo assim efectivo contraponto a este serviço. Na actualidade existem várias dezenas de bibliotecas públicas que prestam este serviço itinerante.

Na generalidade dos países da UE ou da OCDE, e basta olharmos para os nuestros hermanos, existe uma considerável profusão de redes de bibliotecas móveis. E na generalidade dos casos, não se tratam apenas de meros princípios verbais assinados num documento ou pontuais intercâmbios de serviços, produtos ou recursos humanos. São efectivas redes onde em muitos casos a mesma unidade móvel movimenta-se um raio de acção supra-concelhio, orientada por políticas de promoção da leitura e da literacia digital de âmbito regional.


Referências bibliográficas:

MELO, Daniel

2004a Leitura e leitores nas bibliotecas da Fundação Calouste Gulbenkian (1957-1987). [em linha] [consultado em 23/12/2006] Disponível em www: <URL>

2004b A Leitura Pública no Portugal contemporâneo : 1926-1987. Lisboa : Imprensa de Ciências Sociais. ISBN 972-671-137-1


NEVES, Rui – As bibliotecas em movimento. As bibliotecas móveis em Portugal. [em linha] [consultado em 23/12/2006] Disponível em www: <URL>
Comunicação apresentada no “II Congreso de Bibliotecas Móviles”, que decorreu em Barcelona, de 21 a 22 de Outubro de 2005.
(em formato word-pdf)

Gulbenkian emprestou 97 milhões de livros – notícia da Agência Lusa/RTP 18-7-2005



Fonte das imagens (referenciadas acima):

NEVES, Rui – As bibliotecas em movimento. As bibliotecas móveis em Portugal. [em linha] [consultado em 23/12/2006] Disponível em www: <URL>
Comunicação apresentada no “II Congreso de Bibliotecas Móviles”, que decorreu em Barcelona, de 21 a 22 de Outubro de 2005.
(em formato ppt)


quarta-feira, dezembro 13, 2006

"Palavras mágicas - IV Encontro de Contos e Contadores - Biblioteca Municipal de Lagos Dr. Júlio Dantas, 13 a 24/11/006

PALAVRAS MÁGICAS EM LAGOS 2006

IV ENCONTRO DE CONTOS E CONTADORES

13 a 24 de Novembro 2006

Biblioteca Municipal de Lagos Dr. Júlio Dantas


13 de Novembro

· “Espectacliê” pelo Algazarra Teatro de Marionetas

Contos de H. C. Andersen num espectáculo de marionetas de fios concluído com um pequeno ateliê para crianças

§ destinatários: grupos de crianças do pré – escolar e público em geral

§ 3 sessões: 10h; 14h; 16h

§ duração das sessões: 1h30m

§ n.º máximo de participantes: 60 crianças

§ marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal


14 de Novembro

· Sessões de Contos com Carlos Moreira (Brasil)

§ destinatários: grupos escolares do 1.º ciclo EB e público em geral

§ 4 sessões: 9h30; 11h; 14h30; 16h

§ duração das sessões: 50/60 min.

§ n.º máximo de participantes: 70 crianças

§ marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

·· 21h30 – Sons e Palavras – “Contos do Jazz”

E se os contos da infância e o jazz se juntassem numa noite?

Composição e direcção musical de Hugo Alves (Orquestra de Jazz de Lagos) com palavras de Nelda Magalhães para o público em geral


15 de Novembro

· Conta – Contos com Máscaras por Carolina Marcolla

Ateliê para adultos com a duração de 7 horas

§ destinatários: bibliotecários, professores, educadores de infância, animadores, técnicos

de bibliotecas e todos os interessados em contar histórias

§ horário: 9h30 – 13h e 14h30 – 18h

§ n.º máximo de participantes: 15 pessoas

§ inscrição prévia na Biblioteca Municipal

·· 21h30 – “Julieta e Romeu” com Carolina Marcolla (Companhia Panda–Pá)

Espectáculo de teatro de máscaras para o público em geral

··· 22h30 – “Barlavento de Contos”

Estreia de contos e de novos contadores apadrinhados por Carolina Marcolla (Argentina)

§ destinatários: público em geral

§ inscrição prévia dos contadores que queiram participar na Biblioteca Municipal


16 de Novembro

·Sombras Encantadas” com Adelaide, Inês e Deborah

Lendas mouras algarvias contadas por duas contadoras e uma marionetista em teatro de sombras, seguido de uma oficina para as crianças

§ destinatários: grupos escolares do 1.º ciclo EB e público em geral

§ 2 sessões: 10h e 15h

§ duração das sessões: 1h30m

§ n.º máximo de participantes p/ sessão: 25 crianças

§ marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal



17 de Novembro

· Leitura em Voz Alta por Cristina Paiva

Ateliê para adultos e jovens com a duração de 7 horas

Apoio: IPLB

§ destinatários: grupos de professores ou alunos e todos os interessados no tema

§ horário: 10h – 17h

§ n.º máximo de participantes : 15 pessoas

§ inscrição prévia na Biblioteca Municipal

·· 21h30 – “À Volta da Língua” por Cristina Paiva e Fernando Ladeira

Espectáculo de teatro sobre a poesia portuguesa para o público em geral


20 de Novembro

· Sessões de contos com Bia Quintella (Brasil)

§ destinatários: grupos escolares do ensino secundário e público em geral

§ 4 sessões:10h; 11h15; 14h30; 16h

§ duração das sessões: 50/60 min.

§ n.º máximo de participantes: 70 pessoas

§ marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

·· 21h30 –Formação de Leitores – Quando o todo é mais do que a soma das partes” pela Dra. Cristina Taquelim

Conferência para o público em geral


21 de Novembro

·conTApetes – Tapetes que contam histórias” com os conTApeteiros Nuno Coelho e Luís Correia Carmelo (Portugal)

§ destinatários: grupos escolares do 1.º ciclo EB, preferencialmente do 1.º e 2.º anos

§ 4 sessões: 9h30; 11h; 14h30; 16h

§ duração das sessões: 45/55 min.

§ n.º máximo de participantes: 25 crianças

§ marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

·· 21h30 – “Escritas que se contam” Encontro com os escritores Ana Paula Tavares (Angola) e Manuel Jorge Marmelo (Portugal) no Clube de Leitura de Lagos

Conversas à volta dos livros e das suas estórias, da literatura, da língua, da oralidade. E também partilha de leituras, venda de livros e sessões de autógrafos.


22 de Novembro

· “O Senhor dos Cordéis” – Sessões de contos com Thomas Bakk (Brasil)

§ destinatários: grupos escolares do 3.º ciclo EB e do ensino secundário e público em geral

§ 4 sessões: 9h30; 11h; 14h30; 16h

§ duração das sessões: 50/60 min.

§ n.º máximo de participantes: 70 pessoas

§ marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

·· 21h – 4.as de Cinema

“Histórias contadas nos quadros do cinema” com Maria João Clemente, realizadora de Cinema de Animação

Exibição dos filmes “Nicolau”, 2001 (adapt. do conto “O Senhor Nicolau”, de Miguel Torga) e “Sr. Nuit”, 2002, acompanhada de uma mostra dos materiais utilizados pela realizadora na produção dos filmes.


23 de Novembro

· Sessões de contos com Miguel Sermão (Angola)

§ destinatários: grupos escolares do 2.º ciclo EB e público em geral

§ 4 sessões: 9h30; 11h; 14h30; 16h

§ duração das sessões: 50/60 min.

§ n.º máximo de participantes: 70 pessoas

§ marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

·· 21h30 – “Barlavento de Contos”

Estreia de contos e de novos contadores apadrinhados por Jorge Serafim (Portugal)

§ destinatários: público em geral

§ inscrição prévia dos contadores que queiram participar na Biblioteca Municipal


24 de Novembro

· Sessões de contos com Jorge Serafim (Portugal)

§ destinatários: grupos escolares do 2.º ciclo EB e público em geral

§ 3 sessões: 11h; 14h30; 16h

§ duração das sessões: 50/60 min.

§ n.º máximo de participantes: 70 pessoas

§ marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

·· 21h30 –Roda de Contadores”

Serão de contos de encerramento com Ângelo Torres (Guiné Equatorial), Patrícia Amaral (Portugal) e Miguel Sermão (Angola) para o público em geral

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Durante as Palavras Mágicas

MOSTRA / VENDA DE LIVROS PARA A INFÂNCIA

13 a 24 de Novembro

Átrio da Biblioteca

ENTRADA LIVRE

MARCAÇÕES PRÉVIAS

Ø PARA OS GRUPOS ESCOLARES

Ø PARA A FREQUÊNCIA NOS ATELIÊS

Ø PARA A PARTICIPAÇÃO COMO CONTADOR

NO BARLAVENTO DE CONTOS


Fonte : Biblioteca Municipal de Lagos

quinta-feira, novembro 30, 2006

3ª parte do ciclo “Bibliotecas e (i)Literacia – Imaginários e Identidades em Sociedades de Fronteira: Castelo Branco e Castilla y Léon” , na UBI



Ciclo de Conferências: “Bibliotecas e (i)Literacia – Imaginários e Identidades em Sociedades de Fronteira: Castelo Branco e Castilla y Léon” (3º Parte)

Local: Auditório 1 (anfiteatro da Parada) da Universidade da Beira Interior, Covilhã

Data: 30 de Novembro




PROGRAMA


10h

Sessão de Abertura
Magnífico Reitor

10h 15m

Apresentação do Evento
Maria da Graça Sardinha - UBI

10h30m

António dos Santos Pereira - UBI
Conferência Plenária

11h - Mesa 1

João Afonso
- Rede de Bibliotecas Escolares do Ministério da Educação


Anabela Quelhas
- Biblioteca Municipal de Covilhã

Albertina Leitão
- Biblioteca Escola Quinta das Palmeiras


Rosa Saraiva
- Biblioteca Centro Hospitalar Cova da Beira

Moderadora - Noemí Pérez


14h30m

Conferência Encerramento

Jorge Couto
Director da Biblioteca Nacional


16h - Mesa 2

Joana Lopes Dias
- Biblioteca Universidade da Beira Interior


Isabel Marques
- Biblioteca Escola de S. Domingos


José Luís Adriano
- Centro de Formação de Professores do Concelho da Covilhã


Ana Sílvia Torres
- Pós-Graduada em Ciências Documentais

Moderador - Francisco Enríquez


Encerramento e Síntese da Sessão

Paulo Osório - UBI

sexta-feira, novembro 17, 2006

"Oeiras Internet Challenge" - Bibliotecas Municipais de Oeiras, de 22 a 25 de Novembro

"Oeiras Internet Challenge"
Bibliotecas Municipais de Oeiras, 22 a 25 de Novembro


PROGRAMA



22 a 25 de Novembro

Designação: TIC Móvel (CDTI)

Horário: 10H00/13H00 – 14H00/19H30

Local: Entrada da Biblioteca Municipal de Oeiras

Sinopse: Espaço interactivo de divulgação das Tecnologias de Informação no qual dispõe de serviços como a Internet, vídeo-conferências, multimédia e realidade virtual, dinamizado em permanência por formadores da FDTI – Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação e da CMO/DBDI – Divisão de Bibliotecas, Documentação e Informação, Bibliotecas Municipais de Oeiras.

Agenda de Actividades :
10h00/13h00 e 17h00/19h30: Utilização Livre e Exames de CBTI (os interessados poderão realizar o exame, enquanto os restantes pesquisam/navegam/jogam na Internet) - FDTI
14h00/17h00: Acções de Sensibilização Blog@ à Tardinha, Pesquisa na web e Google: 5 regras Básicas

Inscrição: Espaços Multimédia






22 de Novembro

Designação: Cacetes de Conversa: Geração Hi5

Horário: 17H00/19H00

Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras

Sinopse: Debate informal dedicado à geração Hi5, a partir do qual se pretende colocar um conjunto de oradores a trocar opiniões entre si e o público, a cerca de como os jovens pesquisam novos contactos on-line, se ligam virtualmente a novos amigos e se expressam através do chat. Organização da CMO/Gabinete de Juventude.




25 de Novembro

Designação: CiberViagens

Tipo: Oficinas

Data: 25 de Novembro, sábado

Horário: 10h00/12h45 e 17h00/18h00

Local: Espaço Multimédia (BMO)

Sinopse: Oficinas de curta duração destinadas à apresentação de aplicações e de métodos e técnicas de pesquisa na Internet.

Agenda de Actividades : sessões de demonstração de:

10h00/10h45: Ciberviagens I - Mozilla Firefox
11h00/11h45: Ciberviagens II - Pesquisa de Informação na Internet
12h00/12h45: Cibervagens III - Netiquette
17h00/18h00: Ciberviagens IV - Ferramentas e dicas para melhorar o seu blog
Organização da Rato – Associação para a Divulgação Cultural e Científica.
Inscrições nos Espaços Multimédia




Designação: Second Life

Tipo: Palestra

Data: 25 de Novembro, sábado

Horário: 14H00 – 16H00

Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras

Sinopse: Apresentação e debate em redor de uma plataforma representativa do conceito de realidade virtual. O Second Life é um jogo onde os jogadores podem assumir a personalidade que quiserem e a partir daí construir uma vida, embora que virtual… Organização da Rato – Associação para a Divulgação Cultural e Científica.




Designação: Thumba!, pesquisa na web portuguesa

Tipo: Workshop

Data: 25 de Novembro, sábado

Horário: 16H00 – 17H00

Local: Espaço Multimédia (BMO)

Sinopse: Demonstração de funcionalidades e potencialidades do engenho de pesquisa alternativo: Tumba, Motor de Pesquisa que cobre a Web portuguesa. Organização do grupo XLDB - Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa.

Inscrições: Espaço multimédia




Designação: Pesquisa de Informação na Web

Data: 25 de Novembro, sábado

Horário: 17H00 – 19H00

Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras

Sinopse: Apresentação do Programa e debate da temática “Pesquisa de Informação na Web” em torno do livro The Search, de John Battelle. Conferência com a participação de Gustavo Cardoso (Prof. do ISCTE), Eng. Mário J. Gaspar da Silva (Proj. de pesquisa na Web Portuguesa Tumba!) e representante do Plano Tecnológico, com moderação de Vasco Trigo (Jornalista RTP).

Organização: CMO/DBDI – Divisão de Bibliotecas, Documentação e Informação, Bibliotecas Municipais de Oeiras.




Parcerias: Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação

Patrocínios: HP - Hewlett-Packard, Optimus, Bulhosa books & living, Pizza na Brasa



Contactos: Espaços Multimédia:

Biblioteca Municipal de Oeiras - E-mail: multimedia.bmo@cm-oeiras.pt - Telf. 21 440 66 96
Biblioteca Municipal de Algés - E-mail: multimedia.bma@cm-oeiras.pt - Telf. 21 411 89 76
Biblioteca Municipal de Carnaxide - E-mail: multimedia.bmc@cm-oeiras.pt - Telf. 21 417 01 65


http://oeirasinternetchallenge.blogspot.com